sexta-feira, 7 de março de 2008

Vovó Juju.


(foto: Kika Antunes)

Se não deu tempo de conhecer seu pai, você tem a sorte de ter seus avós. Mas dói pensar que você também não conheceu meus pais, seus outros avós. Nem minhas avós, que há tão pouco tempo ainda estavam aqui.

Sobre uma delas, quero contar um pouco. Talvez você me entenda mais ao saber quem era a Vovó Juju. Talvez com o tempo perceba quantas coisas ela me deixou de herança.

Quem ia à sua casa na Pampulha saía de lá com a impressão de ter visitado um mundo à parte. Se reparasse bem naqueles jardins, veria que nos fundos da casa existia uma palmeira, cujo tronco trazia a seguinte pichação: "Mira como sou feliz". Não a Vovó, como ela mesma explicava. A palmeira mesmo. Percebeu esse estado de alma (porque toda planta o tem) e assim registrou. Uma outra árvore, pintou de prateado. E não se cansava de fotografar as flores, como se elas fossem parte da família.

Juracy, a mãe do meu pai, foi professora na juventude e mantinha, na fase adulta, sua curiosidade, sua avidez pela cultura, seus olhos que não paravam de ler, ver e ouvir. Na década de 30, assumiu uma turma de alunos da escola pública, os mais atrasados nas notas. Com o primeiro salário, comprou livros, cadernos e roupas para as crianças. Não tardou que essa última turma virasse a primeira (e olha que ser professora não foi propriamente uma escolha: o que Juju queria mesmo era ser pintora, mas o pai nunca permitiu).

Herdou da mãe a longevidade – minha bisavó viveu 103 anos – e também o senso de humor. "Meu nome é Victalina", dizia ela. "Mas, por favor, me chame de Tatá." E todo mundo obedecia prontamente. Beirando os 100, Tatá perguntava ao meu pai, o neto médico: "Ando vendo umas formigas subindo pelas pernas, mas sei que elas não estão aqui. Será que estou caducando?"

Com a irmã de minha avó, foi o contrário. Cecy morreu cedo, deixando dois filhos pequenos e viúvo o meu avô. Isso mesmo, meu avô. Enquanto ele era casado com Cecy, minha avó só queria e só pensava em namorar. "Quase fugi com um paraibano", ela costumava me contar, sugerindo que aquele teria sido o grande amor.

Não fugiu por medo do pai. Filho de um nobre com uma índia pega no laço, tinha a braveza dos selvagens. É claro que, como toda filha daquele tempo, Juju tinha medo dele. Talvez só dele, porque ao longo da vida não mostrou ter medo de muita coisa. Nem de barata.

Pois namorou, namorou dois ou três ao mesmo tempo, e isso sempre contava dando risadas. Quando meu avô começou a cortejá-la, teve certo pavor. "Eu, me casar com o viúvo de minha irmã?" Não deu outra. Com ele, teve dois filhos, aos quais sempre se dedicou com amor exagerado. Era assim sempre que amava. E de seus exageros fazia uma personalidade marcante, sábia, companhia extremamente agradável. Uma alma sem idade.

(Conterrâneo e amigo de JK, meu avô morreu quando eu tinha 7 anos, bem no dia 7/7/77. Nossa pequena convivência produziu em minha memória a imagem do atento e calado guardião durante minhas brincadeiras perigosas na casa projetada por Oscar Niemeyer – com seus corrimãos meramente decorativos, Niemeyer deu muita dor de cabeça ao meu avô. Eu tinha medo dele, de seus olhares de repreensão, de suas poucas palavras em voz grave. Tarde entendi que aquele era o seu jeito de me amar. Em nossa única foto juntos, eu carregava uma boneca, sentada ao seu lado. Dois sorrisos, nenhum abraço. Impressionante como a câmera é capaz de colocar, num mesmo quadro, pessoas de mundos tão diferentes.)

Até o fim da vida, Juju acompanhava os tempos com agilidade. Nasceu em 1909, imagine, viu tanta coisa surgir e desaparecer em favor de outras que vieram. Comigo conversava sobre sexo, perguntava sobre a Internet, comentava assuntos acontecidos no mundo inteiro. E sempre se mostrava muito mais bem-informada que eu. Quando ia ao jardim da frente de casa, não era raro fazer amizades com os que caminhavam pela Lagoa. Gente de toda idade, que passava a parar por ali a cada semana para um café. Também já recebeu em sua casa grupos e mais grupos de estudantes de arquitetura, interessados em conhecer a residência construída para Juscelino, junto com a Pampulha. Ela mesma cuidava dos jardins (já não podemos dizer que são de Burle Marx).

Eu me lembro de um dia em que fomos posar para uma foto – Vovó, minha mãe e eu – em frente a uma árvore. Depois de várias tentativas em vão, desisti de subir na árvore. Quando olhei, Juju já estava lá em cima. Tinha seus 82 anos.

O mesmo jardim foi cenário de uma cena surreal: quando me mostrou em seu armário uma antiga estola de vison, Juju observou minha expressão de encantamento e, imediatamente, sugeriu que eu tirasse toda a roupa para ser fotografada, coberta apenas pelo vison, entre flores e plantas. Lembro-me do quanto ela se divertiu enquadrando aquela neta tentando ser Marilyn Monroe. As provas do crime estão guardadas comigo – a sete chaves, claro.

Antes de me casar, morei um tempo na casa que havia nos fundos da casa dela, enquanto esperava a reforma da casa onde íamos morar. Foi um ano de muito carinho e risada, em que meus cafés-da-manhã tinham pão fresquinho, queijo e um ótimo papo pra começar o dia.

Impossível esquecer as anotações que eu encontrava em sua mesinha de telefone. "Comprar desconfiômetro" e "Favor me esquecer" eram alguns deles. Delicadamente, Vovó desabafava aos bilhetes.

Se ela tivesse tempo de conhecer você, Francisco, ia te ensinar uma lição importante, que a mim transmitiu quando eu ainda era pequena: "Quando você bater o dedinho do pé no pé da cadeira, aquela dor insuportável, xingue o palavrão mais cabeludo. Vai ver como alivia." Sem saber, ela me revelou o que a ciência explicou algum tempo depois.

Com o passar dos anos eu me apaixonei por ela, filho. Quanto mais eu crescia, mais íntimas ficávamos. Mesmo sendo de gerações tão diferentes, parecia que a gente tinha a mesma idade.

Minha avó rolava na grama com a bisneta mais nova, Dora. Aos 92 anos, tinha mais vida que muita mocinha de 29. E dizia que já tinha cumprido sua missão por aqui, que viver muito era "falta de higiene". Mas todo mundo sabia que era da boca pra fora. Um dia, me explicou ao telefone a razão de sua rouquidão: "é sinal de que vou ficar velha."

Mas não deu tempo. Vovó Juju também se foi de repente, em outubro de 2004, aos 95 anos. Mas deixou muito dela em mim. Espero que um pouco da sabedoria também.

49 comentários:

Fiona disse...

Ai. Me apaixonei pela vovó Jujú. Queria ter tido uma vó assim. Parabéns pela sorte de tê-la. Essa foto é dela com Niemeyer? Achei linda toda essa história. Ô Chris, porque não escreves um livro? Pensa nisso. O titulo deveria ser esse mesmo do blog: Para Francisco. Vê só quantas histórias de amor terias pra contar pra gente, dividir tanto aprendizado...pensa mesmo!

beijooooooooo

Ana Paula Soldi disse...

Cris, lindo demais!!!!
Sem palavras.
beijos

Ana Paula Soldi disse...

Ahhh, ia esquecendo apoio 100% a idéia acima do livro, eu compro.
beijos

Anônimo disse...

Querida, Cris

Tive (tenho) um relação muito forte de afeto, amor, gratidão, esperança com miha vó. Linda Vozinha Honorina. Aos seus 91 anos, deixou muito aprendizado.

Acho que as pessoas sábias vivem mais. Sabem viver. Assim como a Palmeiras, tem estampada em suas almas "Mira como sou feliz".

Concordo que deveria escrever um livro "para Francisco"!

bjo gigante no coração... -é bom amar...

Anônimo disse...

Cris, eu tive a felicidade de conhecer a Vovó Juju e sei o quanto ela é importante para você.

Me lembro até hoje do pudim de leite condensado que ela me serviu na casa dela quando estava grávida do João.

Ela estará sempre com você e o Francisco.

Beijos.

Anônimo disse...

Ai meu Deus,que lindo! adoro histórias de vovó.. ai adoro vovós. Eu amo ser mãe, sabe?! mas eu acho que ser vó deve ser a delícia das delícias. Eu também tive uma vovozinha maravilhosa. A mais doce que já vi.
Mas a sua Juju me lembrou as avós, bisavós e a tias-avós de Minas. Meus filhos nasceram na minha terra, Manaus, mas toda a família paterna é de Minas. Parece tanto com o que vc falou sobre a sua vozinha, deu saudade delas agora.
Que lindo. Amei. Sorte do Cisco que vai ter as suas lembranças pra através de vc, lembrar...
Que vovó especial vc teve menina!
Poxa, to emocionada, snif, snif... ai como eu queria o colo da minha vozinha de novo (xiiii, que mico, não repara não hein?!!)
Bjs

Anônimo disse...

Então vamos fazer um apelo para a Cris escrever um livro, todo mundo que postar aqui deve pedir o livro.

Eu também quero um...e autogradado...


Linda sua história, Linda sua vida, Emocionante e Linda....

Beijos pra você e para o Cisco....


Ticiane

Jana Vianna disse...

Que linda a vovó Juju, a minha filha tem uma bivó Juju, e tem o mesmo nome da sua vó, Juraci.
Acho que o nome as tornam encantadoras.

Anônimo disse...

Deve ser isso sim! As Juracys são encatadoras e encantadas! Ontem deixei um comentário no VOU ASSIM mas hj essa história foi demais! Minha Vó Jura foi uma mulher incrível, forte , tinha um imenso jardim e amava poesia ( sabia centenas de cabeça) Se casou com o ex de sua irmã q tinha o dobro de sua idade. Era mãe de meu pai e mto amiga da nora, minha mãe! Entre tantas lembranças herdei o amor pela arte , o hábito de conversar com minhas plantas... Eu não te conheço Cris mas compartilho com vc a alegria de ter no meu coração uma vovó Juracy maravilhosa! Flores Dany

Lydia disse...

Amor de avó é um dos melhores.
Eu sempre passo aqui para te lê e adoro!
Estou te linkando no meu. :)

Beijão!

Silvia Regina Angerami Rodrigues disse...

vc bem que podia pôr uma daquelas fotos aqui pra gente ver!

Renata Carvalho Rocha Gómez disse...

Bom, nunca tive avós, todos morrem sem deixar lembrança alguma. A unica que restou, tem tanta raiva do mundo que contamina a todos com sua colera. Meu pai e foi tb...
Adoro ouvir historia de pessoas que possuem lembranças de momentos que foram feliz por inteiro. Me da forças para lutar e construir lembrançás boas.
Seu blog é um divã para mim.
Obrigada pelo carinho em compartilhar um pouco da sua pessoa.
Um bjinho p/vc e no cisco

Anônimo disse...

Oi
Descobri seu blog há poucos dias e estou encantada com o que leio e o que vejo em suas fotos. Cisco é e será sempre um garoto muito feliz pq tem um pai maravilhoso e uma mãe que de uma maneira tão simples, tão terna e tão lúdica faz com que pareça que papai está aqui, ao seu lado pra sempre.
Sou uma avó de 75 anos e tive uma avó das antigas, daquelas que contava histórias, fazia bolinhos de chuva mesmo quando não chovia e nunca "ralhava" com seus quatro netos. Ainda hoje falamos do "cheirinho da vovó". Tento ser uma avó diferente, isto é, não conto historias, não faço bolos mas em compensação jogo video game com meu neto e brinco com ele no computador. Porque tenho alguma deficiência nas pernas mas bastante fôrça nos braços e alguns neurônios sadios, essa foi a maneira de me fazer lembrada por eles qdo me for: "vovó brincava com a gente".
Escreva o livro, por favor, serei uma das primeiras a compra-lo. Que Deus te abeçõe, a ti e teu filhote e que sejam muito felizes.

Pequena disse...

Gente, vocês estão me fazendo chorar.
Um abraço especial a cada uma, a cada um, especialmente a essa avó de 75 anos que me me deixou tão emocionada.

E Dany, quantas coincidências!

Anônimo disse...

"Pequena-Giganta", de histórias, emoções e vida!!! Eu também quero seu livro para eu ler toda manhã, antes de encarar a rotina, porque suas palavras são cheias de magia! Elas nos dão força e coragem pra seguir em frente! Você, "me faz tão bem, que eu também quero fazer isso com ela"! Então, toda vez que eu te leio, desejo tudo de maravilhoso pra você e seu filhote, porque você me transforma toda vez que venho aqui. Parece clichê, mas é verdade. Mostrei a foto do seu filho pra minha filha (Alice), que tem 6 anos e ela perguntou: "- É filho da sua amiga, mamãe?" "- É de uma mulher batalhadora, forte e guerreira!" "- Ah, ela deve ser igual as Super-Poderosas!" E não é que ela tem razão!!! Beijos... Taisa Lima, rj.

Renata disse...

cris, amei o texto e me emocionei muito por pensar que tive uma pessoa assim na minha vida, tipo uma avó postiça, de quem eu tenho lindas lembranças e muitas saudades!!! O nome da minha empresa é em homenagem a ela!!!!
e... por favor... queremos ver a foto do vison... mostra, mostra mostra!!!!!!

bjs,
Re

Anônimo disse...

Oi Cristiana,

Conheci sua avó, na antiga casa de Juscelino na Pampulha. Estive com ela algumas vezes quando pesquisava a obra para meu mestrado entre 2000 e 2002. Ela sempre foi cordial e atenciosa. Além de agüentar a invasão de privacidade, sempre oferecia um lanche aos intrusos que vinham conhecer o lugar. Sei que a Prefeitura comprou a casa, e que o projeto de transformação dela num centro cultural está na mão de arquitetos competentes.
Bacana saber mais da história da família.
Parabéns pelo blog tão bem escrito e tocante em seu propósito.
Fotografei a casa com os recursos que tinha na época - não ficaram grande coisa.
Se você tiver curiosidade e paciência em baixar o arquivo, pode ver em:
http://www.danilo.arq.br/danilo/txt_09_invencao/txt_09_invencao.htm

Abraço

Raquel (NY) disse...

Cris, esse e meu primeiro comentario mas passo por aqui quase que diariamente ja ha alguma tempo, sempre encantada com sua delicadeza, sua coragem, sua forca e poesia. Tambem sou de BH e tive avos marcantes como sua querida Vovo Juju. So tenho uma coisa a dizer sobre o post de hoje: como diz o velho ditado, o fruto nao cai muito longe da arvore. Nao e a toa que voce "deu gente", e gente de primeira.
Um abraco carinhoso para voce e o Cisco e obrigada por dividir conosco a construcao da heranca mais linda que ele vai ganhar,
Raquel-NY

Cristiana disse...

Cris, eu me emocionei com o texto! Mas, como sou jornalista e curiosa, fiz uma pesquisa sobre a casa de vocês! Que bela história, que companhias vocês tiveram! Eu sempre brinco que algumas pessoas tiveram uma vida mais interessante do que as outras...! Eu tenho uma avó, mineira por sinal como eu, que deixa a minha vida mais interessante até hoje! Obrigada por compartilhar mais essa linda história! Beijos, Cris.

Anônimo disse...

E VIVA A VOVÓ JURACY!!!

Anônimo disse...

Querida Cris, você emociona com tantas histórias lindas. Essa foto já diz tanto! Escreva um livro, seremos todas suas leitoras, como já somos por aqui. Beijos, Fernanda. - www.fernandafranca.com

Anônimo disse...

Cris, acompanho o blog faz um tempo e, desculpa a pergunta, mas eu não entendi ainda pq o Gui se foi... Ele era tão jovem, vc pode contar aqui o que aconteceu? Claro, se for algo que não deve ser lembrado ou que realmente vc não tem interesse em divulgar, tudo bem. Mas é que a sua história sempre me dá um aperto no peito e eu queria muito entender como foi que ele deixou esse mundo. Desculpa mais uma vez pela curiosidade, mas é que eu quero entender.
Beijos carinhosos em vc e no seu filho.

Anônimo disse...

Oii
li a sua história na revista com meu priminhO do lado no salãO correndo de um ladO pro outrO...e fiquei cOm uma vOntade de saber o que significava aquilO que a cantOra cantavaa em inglês pra vc's dançarem...E fiquei com aquilo na cabeça de que agente ta livre depois q o que agente mais temia acontece pra naum temer mais...
Sua história é lindaa!!!
Num é soo bunitinha,é cOmo consultar um livrO de auto ajuda!!!
O meu nome é Erika,tenhO 14 anOs e o meu email é erika_ap93@hotmail.com se quizer entar em contatO pq eu realmente me apaixonei pela sua Coragem e vontade de fazer dO Francisco o seu s2 pra viver!!!
Muitos beijOs!!!

O BRESHOP disse...

é vc que nos emociona sempre...
obrigada!

O BRESHOP disse...

puxa!
não tinha lido a da vovó´75!
me emocionei tb!
a minha vó infelizmente se foi a mais de 15 anos mas não tem dia que não me lembre da sua força e doçura!
e a vida é isto! o amor fica para sempre dentro de nós...
desculpa se tá meio piegas....
vou deixar um enorme beijo para estas avós especiais pelo dia de amanhã! pois elas mais que provaram como é ser mulher!

Anônimo disse...

Ennia, aqui é uma amiga da Cris.
A história de como o Gui se foi, como tudo aconteceu está em dos posts antigos, acho que por volta de 17 de janeiro.
Beijos

Sofia disse...

A vovó Juju foi uma pessoa linda. Eu tenho certeza que muito dela ficou em você. E você vai deixar essa herança pro Cisco e pros seus netinhos também. Você é tão especial que é, foi e sempre será rodeada por pessoas especiais. :*

Sofia disse...

Cris, vou comentar sobre o post passado também (pois eu ainda não tinha lido):

"Apaixonar-se por um amigo é arrebatador. Você olha para o lado e o vê com olhos diferentes. Descobre o que seu coração já sabia há muito tempo."

Eu sei exatamente como é isso. É incrível como você consegue descrever as verdades da vida. :***~

JSA disse...

oi Cris...que linda a história...nossa como queria ter tido uma avó assim...tenho uma avó e um avô, um mãe do meu pai e o outro pai da minha mãe...mas infelizmente não tenho histórias boas assim pra contar deles...mas mesmo assim os amo...e o livro seria muito legal mesmo...fique em paz.

Anônimo disse...

Pelo visto sua avó era muito criativa mesmo!! A minha (mãe da minha mãe) tem muitas tiradas. Algumas eu repito por aí e os meus amigos morrem de rir. Joguei o nome da sua avó no google (eu tenho esta mania, vc já sabe..rs) e achei uma matéria na revista do museu. Gostei de ler a descrição e a história da casa em que vc passou boa parte da sua infância. Casa cheia de histórias. ;) bjs

Anônimo disse...

Ah, Cris que figura a vovó Juju!!
E como ela continua viva nas sua palavras...
Amei.
Um Abraço
Hanna

Anônimo disse...

nossa cris, a vovó juju é tudo de bom!!

puxa, que texto maravilhoso.
adorei as anotações dela na mesinha de telefone. que linda, que humor delicioso!

muito sábia a juju, adorei o link dos palavrões ali. ;)


eu tb quero este livro logoooo!

beijos na testa!

Anônimo disse...

Cheguei aqui lendo um outro blog, tinha o link lá.. Li todos os posts de um só vez e fiquei muito emocionada com a sua historia.
Voce é um grande mulher! É um lindo presente que vc está preparando pro seu filho, conhecer o pai através dos olhos de quem melhor o conhecia e o amava tanto.
Muita saúde e felicidade pra vc e Francisco!
Beijos
Isabela Nascimento

Ludmila A. disse...

já havia lido sobre ela por causa da casa que vai virar museu, né?
mulher linda, exemplo para todos...

parabéns também pelo seu merecimento de ter tido a oportunidade de conviver com pessoa tão maravilhosa assim...
Com certeza deu muito resultado esse convivência de vocês!

um beijo,
Lud (eu sou amiga da Michelle, do armatrux, que por sinal é amiga da Cínthia F. Fui eu que te vi num posto de gasolina outro dia, mas fiquei com vergonha de falar um oi... rs)

Sou... Fabiane Ferreira disse...

Cris, novamente muita emoção ...como vc é iluminada.... Cisco terá um orgulho danado de vc...obrigada por tornar meus dias mais leves...Bjs Fabiane

Anônimo disse...

Cris querida...
passando para desejar um Feliz Dia Internacional da Mulher!
Parabéns por ser uma mulher tão forte que inspira tantas outras aqui no seu blog!
Aliás, parabéns pra Vovó Juju tb, por ser uma mulher inspiradora!

bjocasss

Unknown disse...

Cris me emocionei... lindo demais...fui criada por avó e ela partiu há 11 anos... senti mais saudades qd li o post da 'avó de 75 anos', pois a minha tb fazia bolinho de chuva, que saudade!Agradeço a Deus por ter tido minha avó tão presente em minha vida. Agora meu filho está desfrutando da minha mãe... nessas horas a gente se dá conta do quanto é bom viver e ter avó!
Parabéns pelo texto!
Bjins, Dani

Marina disse...

Sinto falta de ter tido avó assim...a minha é bem rabujenta!!!!Q pena!beijos!!

Beatriz C. disse...

Deu vontade de ter uma vovó Juju na minha vida...
Digo agora que, infelizmente, não a conheci e nem a conheço... mas estou certa de que ela deixou com você muito mais do que a sabedoria... ela deixou amor, e uma sensação incrível de que você nunca foi sozinha no mundo ;)

Fiquei encantada com seu blog... não, mais... emocionada. Há muito não tenho tanta vontade de chorar por minha causa, e agora a vontade me voltou ao ler a sua história...
Força aí!

JSA disse...

engraçado...logo depois de eu ler o seu post eu quase perco a minha avó, me senti horrível...mas não perdi.

Anônimo disse...

Ei Cris!
Hoje li um pouco mais sobre 'Vovó Juju'... conheci um pouco da sua história no projeto de graduação da Mariana Brandão, minha ex-aluna na Escola de Design. O projeto era sobre a casa dela na Pampulha e a Mari me disse que conversou contigo. Coincidências. Me pareceu uma lembrança boa de uma pessoa ímpar.
Um beijo.
Joana Alves

Unknown disse...

Oi Cris... Claro que também fiquei encantada e emocionada com esta historia e alem de pensar no livro, o que todos aqui concordam, fiquei pensando num email que te passei outro dia, quando disse que sua historia é coisa de cinema... Então eu vou mais longe: imagina um filme?!... E pensei até na atriz a Débora Falabella que é mineirinha e pequena... É fascinante como a gente consegue visualizar e vivenciar as cenas... Continue nos presenteando com a sua vida... Bjs
Luciene

Paula Dultra disse...

oi cris.
Menina estou quase chorando, em pleno trabalho! hehehe!
Olha eu tenho uma vovó de 95 anos e tb tento passar todo o tempo possível com ela!!
Parabéns, viu? Com certeza essa grande mulher ajudou a formar a grande mulher que é vc.
Beijos

Anônimo disse...

nossa!
sempre venho neste blog mas nunca imaginei uma foto minha aqui!
que delícia essa dupla!
vó é uma coisa muito gostosa!
bjs

Anônimo disse...

Ai que delícia deliciosa de BOA! Eu também tinha uma avó de quem herdei um monte de coisas, na maioria delas loucura, muita loucura. Menina pequena, vc tá me fazendo querer gritar de tanta vontade de viver. Invadi tua casa e nem avisei. mas precisava? Se precisava peço licença! Bjs {D.}

Debora Corigliano - PSICOPEDAGOGA disse...

Cris, li e fiquei emocionada, pois também tive um avó que se chamava Jujú! Ela era linda, vaidosa , inteligente e verdadeira. Seu nome era Maria de Jesus, porém adorava a Franca e deram o apelido de Jujú. Obrigada por me transportar ao mundo das avós.....é realmente um momento mágico.
abraços

carloseufrasio disse...

Cris, através de minha irmã que mora na Holanda tive acesso a seu blog. Sua história de vida é linda porque você a fez assim...foi algo construído com muito amor:pela vida e por Francisco e tudo que ele representa. Sua vida, repleta de lembranças , nos torna relembrar nosso passado, vivendo o hoje e planejando o futuro... Seu nome poderia ser ESPERANÇA...Adorei este espaço que nada tem de virtual. Moro em Fortaleza, sou casado e também tenho um filho hoje com 4 anos de nome Gabriel. Ja adicionei seus dois videos em meu orkut (carlos eufrasio), para divulgação junto a meus alunos (sou professor universitário.. ensino Direito Ambiental). Amanha irei à procura de seu livro.
paz e bem
e um beijo em Francsico
Carlos Eufrasio

Anônimo disse...

estive em bh e tia regina falou sobre seu livro , blog e a reportagem do globo reporter.

falei com vc em 2004 , quando a minha vida estava de cabeça pra baixo.

muito bom te ler aqui.

vc escreve muito bem, vc escreve com alma.

tudo de bom!!

ps: voltei a ter email : andreacampinas2009@gmail.com

Cecilia disse...

Sorte de quem teve uma história de avós para contar. Eu tive! Suas palavras são uma homenagem a uma pessoa que te foi muito especial. Bjs Cecilia